Um estudo divulgado em meados deste mês de julho pela União Italiana do Trabalho (Uil, na sigla em italiano) mostrou que nos últimos seis anos foram perdidos mais de um milhão de postos de trabalho. Entre 2008 e 2013, o nível de desemprego saiu de 6,7% para 12,2% e entre os jovens, o número é ainda maior: de 21,3% para 40%. A pesquisa mostrou ainda que uma em cada três pessoas que estão em idade para trabalhar viveu alguma forma de sofrimento ou insegurança no emprego. Trata-se de quase 13 milhões de italianos que tem um trabalho instável, que teve uma redução de horário ou perdeu o emprego. Dados divulgados no último dia 14 pelo Instituto de Estatísticas Italiano mostraram que, por culpa da crise no país, um em cada 10 italianos vive na pobreza "absoluta", ou seja, sem nenhum tipo de renda. Isso representa seis milhões de pessoas. Se for considerada a pobreza relativa, que encaixa no fato do emprego ser instável, esse número sobe para 10 milhões de pessoas. (Fonte: ANSA)