Os criadores de equinos devem ficar atentos às exigências determinadas pelos Estados brasileiros para o trânsito animal. A maioria das unidades da federação segue as determinações estipuladas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). A entrada de equídeos no Estado do Paraná, por exemplo, para eventos agropecuários deve submeter-se ao exame negativo de mormo, independentemente do Estado. Animais do Estado de São Paulo que foram proibidos de entrar no Paraná, estão autorizados a circularem em solo paranaense. Equídeos de Estados com ocorrência de Mormo de passagem pelo Paraná, por exemplo, de São Paulo para Santa Catarina ou Rio Grande do Sul, além dos exames de AIE e Mormo, devem ter a carga lacrada pelo serviço oficial do local de origem. Esses documentos são necessários. Caso contrário, o animal deve retornar à sua origem. No Rio Grande do Sul, o Guia de Trânsito Animal (GTA) deve ser acompanhado do exame negativo para Anemia Infecciosa Equina (com exceção de animais menores de seis meses acompanhados da mãe com exame negativo). Para que a GTA seja emitida é necessário que tanto o local de origem quanto o local de destino estejam cadastrados pelo Serviço Veterinário Oficial.
Quando os equídeos forem destinados para eventos (feiras, exposições rodeios) também devem portar atestado de vacinação contra Influenza equina ou atestado emitido por médico veterinário que não houve ocorrência da doença nos 30 dias anteriores à emissão da GTA. As multas variam entre 825 reais e 275 mil reais, dependendo da infração. O Estado gaúcho não cobra nenhum valor pelo cadastro ou pela emissão da GTA. Já no Mato Grosso do Sul, os documentos necessários para o transporte de equinos são GTA, exame negativo de anemia e infecção de equinos, atestado de vacinação ou copia autenticada do passaporte equino com identificação da vacina para influenza. Vale multa.
No site do Mapa está disponível o manual de emissão de GTA onde estão todas as exigências para trânsito de equídeos no Brasil.
